Sabe aqueles episódios de séries tecnológicas em que a TV se assemelha a um espelho na parede? Então, saibam vocês que a Samsung quer mudar a forma como vemos televisão, e lançou no Brasil sua mais nova TV de tecnologia QLED.
A Samsung está brigando para trazer novidades no mercado de televisores com as gigantes Apple e LG, principalmente depois da notícia de que a Apple registrou mais de 30 patentes para o microLED na Coreia do Sul, terra natal da LG e da Samsung. A Samsung, inclusive, até já exibiu um protótipo de TV com microLED, mencionando que ele também poderia ser utilizado em tamanhos menores (smartphones, tablets e laptops).
Qual a Diferença?
Outro aspecto fundamental dos pontos quânticos é que eles criam a mesma lógica das tela OLED, em que apenas os pixels necessários são iluminados pelos cristais num dado momento, gerando os tons pretos mais intensos, melhor contraste e considerável economia de luz. A QLED pode superar a OLED no quesito durabilidade da qualidade da imagem, já que a OLED utiliza carbono que pode se desgastar com o tempo. Além disso, as TVs de OLED exigem uma fabricação mais minuciosa e delicada, o que pode fazer seu preço ser elevado perdendo a competitividade em relação as de QLED.
E agora chegamos a tecnologia de MicroLED. Eles combinam milhões de conjuntos de três LEDs para formar um painel maior no qual são reproduzidas as imagens. Com essa tecnologia não há necessidade de camadas extras de cristal líquido, polarizadores ou encapsulamento como das outras TVs. Cada Micro LED tem 100 µm (micrômetros) e são menores do que a espessura de um fio de cabelo humano e medem cerca de 1% do tamanho de um LED convencional.
Eles ficam bem próximos um do outro e cada um representa um pixel de forma individual, podendo ser construídos em módulos para criar telas pequenas ou enormes. E quando eu digo telas enormes não estou brincando. A Samsung também aposta em painéis do tamanho de uma parede que não perdem nada em qualidade. O mLED exige menos potência para funcionar, consumindo assim 50% menos energia (em comparação com o LCD, ele consome 90% menos). O que pode ser uma vantagem quando aplicado também em dispositivos menores como smartphones e notebooks.
Se você estiver disposto a desembolsar uma quantia razoável de dinheiro poderá aproveitar todas essas novas técnicas muito em breve. A QLED chega ao Brasil com um valor próximo a 10 mil reais dependendo do modelo e eu sinceramente não quero nem saber qual vai ser o preço da MicroLED. Mas do jeito que essa briga está caminhando, o limite vai ser conseguir uma definição tão perfeita, que o consumidor não vai mais conseguir distinguir as imagens representadas na tela das imagens do mundo real.