Skinamarink, experimentação e espaços liminares
Skinamarink, experimentação e espaços liminares. Um horror lento e confuso. Mas que tem seu brilho, um potencial cru, sobre o tema de espaços liminares, que tanto ganhou força na internet durante a pandemia.
No Other Land – “Acostume-se a perder. Você é um perdedor.”
No Other Land relata um conflito que, de tanto ser visto, cansou os olhos e tornou-se invisível. Uma guerra que atravessa gerações. De um povo excluído, demonizado, desfigurado, e por fim, invisibilizado. “Acostume-se a perder. Você é um perdedor.”
Anora – até onde você aceita?
Anora está entre os maiores dos Oscars 2025. Um filme excitante, vibrante, traumatizante e cheio de absurdos. Mas absurdos cômicos, que nos desafiam: até onde você aceita? Até onde você permite o absurdo ser cômico?
The Brutalist. O que faltou?
Esteticamente, um filme fantástico e sólido em sua estrutura – que parece imitar mesmo o todo que o filme nos apresenta; bruto, brutal, firme. Mas não é suficiente. O que faltou?
Emilia Pérez. Tudo que poderia ter sido.
Para uma trama com um potencial dramático tão grande, é impressionante a má execução de Emilia Pérez, que afoga as possibilidades e os fios condutores em maus desenvolvimentos de personagem. Emilia Pérez. Tudo que poderia ter sido.
Flow – um filme para ser sentido
Um filme que é mais um sentimento, algo animal, que vai além dos diálogos, além do que pode ser dito. Flow – um filme para ser sentido.
Em defesa de Joker: Folie à Deux
Demorei mais do que devia para assistir ao Joker: Folie à Deux. Em parte influenciado pela má recepção das pessoas, em parte pelo cansaço de um gênero tão repetido, de heróis e vilões… Mas Joker está além disso tudo. E hoje o defenderei.
Nosferatu – Um brinde ao passado e ao novo!
Nosferatu é possivelmente o MELHOR filme de terror de monstro que assistirei esse ano. Fazendo jus ao que vem antes sem deixar de inovar, o vampiro mais clássico dos cinemas retorna para trazer um futuro clássico instantâneo. Nosferatu – Um brinde ao passado e ao novo!
O menino que descobriu o vento: Esperançar?
Ansioso por histórias de superação, verdadeiras e contadas por olhares negros, esse drama de 2019 parecia ser o filme para esperançar, e acreditar em caminhos para um futuro negro – dentro dos cinemas. Mas não foi bem isso o que me chamou a atenção, infelizmente.
Lanternas Vermelhas, ciclos destrutivos
Angústia, frustração e uma certa desesperança, num filme que retrata uma realidade igualmente distante e próxima de nós. Lanternas Vermelhas, ciclos destrutivos. Uma história de uma mulher que não consegue se encaixar numa sociedade que demanda sua total submissão.