40 Acres e mais um fim do mundo
Uma história de amor; de sobrevivência num mundo parcialmente pós-apocalíptico; de juventude; de guerras; de família e ancestralidade. Mas tudo contado de uma forma bem mais ou menos.
OPUS – Eu já vi isso antes?
Opus é um constante estica e puxa da suspensão de descrença, para que você aceite que aquela história absurda é crível. Isso tudo só para brincar com suas expectativas e ver até onde você naturaliza o espetáculo. Mas… Eu não já vi isso antes?
O problema com o Superman
Superman 2025 é um filme repleto de defeitos, muitos deles que podem ser atribuídos a velhos pecados de James Gunn, já conhecidos em seu cinema. Mas Superman vai além, enfrentando a correnteza de filmes de super-heróis dos últimos anos e se consagra com um retorno da humanidade aos heróis. Mas o problema com Superman é outro.
Skinamarink, experimentação e espaços liminares
Skinamarink, experimentação e espaços liminares. Um horror lento e confuso. Mas que tem seu brilho, um potencial cru, sobre o tema de espaços liminares, que tanto ganhou força na internet durante a pandemia.
No Other Land – “Acostume-se a perder. Você é um perdedor.”
No Other Land relata um conflito que, de tanto ser visto, cansou os olhos e tornou-se invisível. Uma guerra que atravessa gerações. De um povo excluído, demonizado, desfigurado, e por fim, invisibilizado. “Acostume-se a perder. Você é um perdedor.”
Anora – até onde você aceita?
Anora está entre os maiores dos Oscars 2025. Um filme excitante, vibrante, traumatizante e cheio de absurdos. Mas absurdos cômicos, que nos desafiam: até onde você aceita? Até onde você permite o absurdo ser cômico?
The Brutalist. O que faltou?
Esteticamente, um filme fantástico e sólido em sua estrutura – que parece imitar mesmo o todo que o filme nos apresenta; bruto, brutal, firme. Mas não é suficiente. O que faltou?
Emilia Pérez. Tudo que poderia ter sido.
Para uma trama com um potencial dramático tão grande, é impressionante a má execução de Emilia Pérez, que afoga as possibilidades e os fios condutores em maus desenvolvimentos de personagem. Emilia Pérez. Tudo que poderia ter sido.
Flow – um filme para ser sentido
Um filme que é mais um sentimento, algo animal, que vai além dos diálogos, além do que pode ser dito. Flow – um filme para ser sentido.
Em defesa de Joker: Folie à Deux
Demorei mais do que devia para assistir ao Joker: Folie à Deux. Em parte influenciado pela má recepção das pessoas, em parte pelo cansaço de um gênero tão repetido, de heróis e vilões… Mas Joker está além disso tudo. E hoje o defenderei.