Diretamente da minha infância e da infância de milhões de outras crianças, o coiote-raposa-homem – Crash Bandicoot está de volta! Hoje trago um pouco da minha experiência com o jogo, para dividir com vocês!
Quando era bem pequeninha (bem pequeninha mesmo) sempre adorei ver minha irmã jogando no velho Nintendo 64 que ela tinha, até ele finalmente pifar e parar de funcionar completamente. Achei que o problema era da TV, então sempre ficava esperando o jogo voltar a funcionar algum dia, em algum horário, em algum canal. Finalmente, num meio de um ano que não sei mais a data, ganhamos um PlayStation 1! Só tinha um jogo que nenhuma de nós duas sabíamos pronunciar o segundo nome, mas o que importava é que tinha um coiote-raposa-homem sem camisa na capa, muitas mangas e um cenário que lembrava um Havaí mitológico.
Foi o primeiro jogo na vida que de fato joguei com minhas próprias mãozinhas e eu era completamente viciada em aprender todos os segredos. Para o que alguns foi Mario na vida, para mim foi Crash: de exploração em inúmeros mundos até o infame joguinho de corrida, lá estava eu, amando esse coiote-raposa-homem sem camisa e zerando todos os jogos que ele lançava. E, adivinhem só? Em 2017, ele ressuscitou da tumba!
O cheiro da nostalgia está presente em todos e quaisquer pixels que você possa imaginar nessa pequena e adorável trilogia – tinha momentos que ficava na ponta da cadeira, segurando o controle e sorrindo e me lembrando de alguns segredos, ou me perguntando como era mesmo que se fazia aquele pulo específico para pegar aquele tal cristal. Por mais que tenha comprado a trilogia lá em 2017, nesse começo de 2020 foi nostalgia pura e decidi recomeçar tudo do zero. Que jogão, meus amigos!
Fonte da imagem: Acervo Pessoal
Tenho muito a agradecer pelos “novos” desenvolvedores de Crash – Iron Galaxy, Toys for Bob, VicariousVisions e Activision, meus heróis! – pois eles sabiam muito bem o que estavam fazendo e como estavam fazendo quando trouxeram de volta à mesa esse tesouro tão adorado. Todas as texturas, todos os sons, todos os pequenos detalhes que faziam o jogo ter a alma de infância que tinha, foi mantido e restaurado para ficar impregnado na memória.
Cada pulinho, armadilha ou pegadinha foi lembrada nas fases cheias de personalidade, sendo revividos com um toque divertido e moderno de novos efeitos. A história, besta como sempre, de tentar impedir o cientista maluco de dominar o universo e parar os seus aliados super cruéis, mas também super atrapalhados, continua a mesma também para aqueles de nós que estamos cansados das complexidades da vida. Do seu lado, você pode contar com sua irmã gênia tecnológica e amável Coco, tigres e ursos polares que te fazem falar awwwn em voz alta, e uma máscara tribal sábia com todo o conhecimento do universo. Ah, e mangas também! Nada te faltará.
Obviamente, não é um ganhador de melhores gráficos, não é como se desse para contar os pelos vermelhos do Crash (cada um cada um) ou ver os poros do focinho dele (novamente, cada um cada um), mas é uma limonada refrescante num verão de gamers que suplicam por aquela sensação de friozinho na barriga e o êxtase de completar finalmente um jogo, mantendo sua dificuldade, sua inventividade, sua trilha sonora e efeitos carismáticos a cada novo desafio e proposta. Foi um jogo (re)feito com muito carinho, para os fãs de plataforma, e para casuais que só querem se divertir com algo um teco diferente e meio louco.
Fonte da imagem: Acervo Pessoal
CONSIDERAÇÕES FINAIS
Se você gosta de jogos bem “facinhos”, que pegam na sua mão e te explicam tudo direitinho e não tem lá muito amor por plataforma – porém, acho que você pode ter problemas e se estressar em fases mais intuitivas e difíceis de Crash – então tenha certeza antes do seu investimento, já que a trilogia é bem cara aqui no Brasil, indo desde R$ 150,00 até R$ 200,00 sem promoção, especialmente agora com os novos impostos sendo aplicados. Fora isso, posso garantir que é uma série que vai te manter entretido(a) por muito, muito tempo, desde dias, até semanas, até anos para reviver aquela saudade gostosa!
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Fonte da imagem de capa: Stream Community