É raro um artista conseguir lançar uma série de álbuns conceituais. E conseguir manter esse conceito por anos é ainda mais difícil. Entretanto, Janelle Monáe é muito bem sucedida nisso.
Aos 32 anos, ela conseguiu criar uma narrativa densa e empolgante em seus quatro álbuns. Janelle viaja nas referências de clássicos da ficção científica, como Metropolis e passa a mergulhar fundo no Afrofuturismo.
Seu álbum The ArchAndroid (Suites II and III), possui um alterego chamado Cindi Mayweather, uma androide que vai tornar consciente a injustiça que ela e seus companheiros robôs sofrem nas mãos dos humanos dominantes. Monáe consegue falar sobre questões culturais e políticas ao mesmo tempo que explora o Funk e o Soul psicodélico. Usando androides para representar a população negra e LGBT americana, Janelle não tem papas na língua. Ela fala abertamente sobre sua bissexualidade na música Make Me Feel, empoderando sua possibilidade de escolha entre os dois gêneros. Monáe também se inspira na literatura Philip K. Dick na música Electric Lady, onde questiona as condições de trabalhos dos androides – uma analogia bem presente em suas músicas a classe trabalhadora americana.
Twitter: @oNerdSpeaking
Monáe é uma perfeita artista afrofuturista. Ela consegue ser messiânica e falar do presente ao mesmo tempo que modifica a música pop com suas letras. Recentemente a artista lançou o álbum Dirty Computer, vale a pena conferir, viajar e curtir essa narrativa afrocentrada. O NerdSpeaking Indica!
Espalhe a ideia, comente com os amigos! Compartilhe o que é bom!
Twitter: @oNerdSpeaking
Instagram: NerdSpeaking
SoundCloud: Nerd-Speaking
Facebook: NerdSpeaking
E-mail: nerdspeaking@gmail.com