“Relô mai friêndis”, finalmente chegamos à última parte da grandiosa saga de games do teioso. Foi uma era fraca para o cabeça de teia, mas que só por trazer esse personagem tão carismático, não deixa de ser boa.
Sem mais teias longas, vamos direto ao prédio então.
Spider-Man: Shattered Dimensions
Disse lá em cima que havia sido uma era fraca para o cabeça de teia, pois é, ela não começa agora. Esse jogo é o considerado o mais fiel da saga dos jogos do Aranha, e irei trazer o motivo.
Produzido pela Beenox e distribuído pela Activision, lançado em 7 de setembro de 2010, é um jogo de ação e aventura em terceira pessoa, desenvolvido para as plataformas PC, XBOX 360, Wii e DS. A história é algo simples, então não preciso entrar em detalhes, apenas que Mistério (vilão principal) rouba uma placa ao estilo “uma noite no museu” essa placa dava poderes divinos ao seu portador, DAÍ CHEGA O ARANHA E O QUE ELE FAZ?! QUEBRA ELA, UAÍ! Homem-Aranha sendo Homem-Aranha, e pedaços da placa vão parar em vários multiversos, quatro para ser exato. Mistério desaparece com um pedaço, e depois de uma explicação da Madame-teia, o nosso herói parte para recuperar. Em cada um dos quatro multiversos você joga na pele de seus respectivos aranhas, que são: Spider-Man Noir (multiverso que retrata o Aranha na “época do Al Capone”, ou seja, na época da máfia, ambientação escura e quase preta e branca, mais ou menos um LA Noire escuro aplicado em um universo de um super herói), Spider-Man Ultimate (se você leu a parte três da saga dos jogos vai saber sobre esse, entretanto jogamos com a roupa preta), Spider-Man 2099 (Miguel O’hara, um Homem-Aranha do futuro, diferente do Peter Parker em personalidade e o Aranha mais forte dentre todos) e por último o amado e clássico Amazing Spider-Man (o bom e velho Aranha que conhecemos).
Cada um desses multiversos traz sua única jogabilidade modelos de cenários diferentes. Para entrar em mais detalhes e ser mais explicativo o possível, dividirei em tópicos.
Spider-Man Noir: Os cenários são escuros e muitas vezes lembram um filme de detetive antigo e preto e branco. É o Aranha mais fraco, sendo necessário se jogar em stealth, ou seja, nas espreitas. Esse é o mais sério de todos. A trilha sonora de ambiente lembra muito o jogo “LA Noire”, o stealth tem vários defeitos, como por exemplo nocautear um inimigo do lado do outro com barulho e o outro demente não ligar para o corpo ou não ouvir nada.
Spider-Man Ultimate: É o mais hilário dos Aranhas, sendo o mais jovem. Tem os gráficos de ambiente totalmente inspirado nas artes das primeiras HQ’s do universo ultimate. Aqui você joga normal, no estilo HS, ou seja, batendo em vários inimigos que chegar pela frente, até vim o chefe. Temos a ajuda da roupa preta que nos traz novas habilidades. É o melhor para mim.
Spider-Man 2099: De todos é o mais fraco, tem seu foco na ação e nas grandes lutas de chefes. Os gráficos de ambiente são os mais realistas e lindos. Fica na dúvida se ele é realmente tão forte e ágil quanto o Ultimate com a roupa preta.
Spider-Man Amazing: É o bom e velho Aranha, com suas piadas de sempre. Os gráficos de cenário lembram as antigas (mas nem tantas) HQ’s do “The Amazing Spider-Man”. Suas fases nos traz os vilões clássicos, como o Kraven, Homem-Areia, e etc.
O jogo é curto, dividido por fases, cada uma dividida igualmente para cada um dos quatro Aranhas. O gameplay é algo jamais visto na franquia do Aranha até então, os gráficos lindos para a época. Os fãs amaram.
O game é como um bom jogo antigo de SNES e PS1, sem uma história boa, apenas algo de fundo, apenas importando o gameplay e as lutas de mestres. Cada ponto a mais você destrava mais uma habilidade ou mais um traje.
Shattered Simensions foi bem aceito pelos fãs e pela crítica. Apesar de ter dado diversos problemas no PC em seu lançamento (que foi em novembro apenas), ganhou 8.0 nas Reviews mundiais e 8.5 pelos jogadores.
Spider-Man: Edge of Time
Spider-Man Edge of Time é um jogo produzido pela Beenox e distribuído pela Activision, lançado em 4 de outubro de 2011 para as plataformas XBOX 360, PS3, WII, DS, 3DS. Em questão de história é o meu preferido. Ok, eu falei do Shattered Dimensions, não foi? É a mesma coisa em questão de gameplay, uma ou outra coisinha a mais, mas nada demais. (que djábo acabei de escrever? Bom… continuando…) Agora você só joga na pele de dois Aranhas: 2099 e o Amazing, que por eventos na história inicial, tem suas realidades alteradas e cabe aos dois interagindo juntos (coisa que não teve no seu antecessor) arrumar essa bagunça.
Na história não entrei muito, apesar de ser o ponto mais alto na game, quero que você se surpreenda jogando, tem várias reviravoltas. A interação entre Miguel e Peter é o que torna o jogo mais dramático e divertido. Momentos de ação intensa estão presente no game, e que te envolve.
O jogo teve inovações gráficas, e um ou outro movimento acrescentado, mas ainda continuava idêntico ao seu antecessor, por mais que seja um dos maiores jogos do Aranha para mim, infelizmente teve pouca inovação de jogabilidade, fazendo com que eu só tenha isso para falar. A trilha sonora é épica, recomendo procurar ouvir.
Apesar da falta de inovação, que fique algo bem claro: O jogo é incrível.
O game ganhou 8.2 nas reviews mundiais e vendeu bem, continuando um contrato da Beenox com a Activision, o que proporcionou um novo jogo, mas totalmente diferente, dando fim ao Aranha baseado nas HQ’s.
The Amazing Spider-Man
The Amazing Spider_Man foi desenvolvido pela Beenox e distribuído pela Activision, lançado em 26 de junho de 2012 para as plataformas PS3, XBOX 360, PC, Wii, DS e ANDROID. É um jogo baseado no filme de 2012 do Aranha, estrelado pelo Garfield. A história do jogo se passa depois do filme, sendo uma sequência para o mesmo. Vários vilões marcantes inauguram o jogo, e alguns até esquecidos.
O enredo gira em torno da Oscorp não ter parado os experimentos com cruzamentos de espécies depois do que aconteceu com o Connors, depois de uma visita na Oscorp o Aranha presencia a fuga das espécies em desenvolvimento que se espalham pela cidade infectando a população. A história é legal, mas sem nenhum drama como o último jogo. O envolvimento dos personagens é superficial. Tem gráficos ultrapassados, dando um foco na palheta de cores e nos detalhes da roupa do Aranha.
Diferente dos dois últimos jogos, voltamos a ter um mundo livre para passear com missões secundárias enjoativas. Além do Aranha jogar teia nas nuvens (pleno 2012 e me trouxeram uma desgraça dessas?).
O que falar da gameplay? Totalmente Batman Arkham, desde a cena de introdução (que lembra a intro do Arkham Asylum), até o gameplay total, com o estilo de combate totalmente igual ao do Batman, e stealth assim como o Batman. Até o sistema de rapel para recuar de um inimigo é copiado na mais cara dura. Tinha um potencial de ser um bom jogo, mas infelizmente não foi. Claro, vendeu bem, até porque o Aranha é um herói de peso, mas ganhou 7.2 nas reviews mundiais. Eis aí que o Aranha entra em sua época de fracasso.
(No jogo, o Aranha tem um “Spider-Cinto”)
The Amazing Spider-Man 2
Achou o primeiro parecido com Batman Arkham? Esse é mais ainda. Acredite, é tão inferior quanto o primeiro, tendo uma história chata, dessa vez excluindo os eventos do primeiro, sendo outra versão do “roteiro do filme”. Os gráficos deram uma melhorada, porém o jogo está mal otimizado.
The Amazing Spider-Man 2 foi produzido pela Beenox e distribuído pela Activision, lançado em 29 de abril de 2014 para as plataformas PC, PS3, XBOX 360, PS4, XBOX ONE, IOS, 3DS, WII U e ANDROID (Sim, foi o primeiro game do Aranha para a “nova geração”, mas que tá na cara que não foi produzido para a mesma). Trazia novamente o mundo aberto e tudo o que o outro jogo já havia copiado do Batman, desta vez pelo menos o Aranha não lança teia no céu, e nos foi apresentado um novo sistema de navegação de teias. As missões secundárias estão mais diversificadas, até em tempo real.
Dessa vez o plágio do Batman foi ainda pior, o Aranha tem uma visão de detetive que nem a dos jogos Arkham (WTF?!), e até mesmo no enredo, com o Carnificina sendo tratado como o Coringa. No final do jogo (dane-se spoilers, a história é um lixo mesmo) temos o Carnificina tocando o terror na Instituição Ravenscroft, libertando todos os prisioneiros, o diretor da prisão é corrupto, e cabe o Aranha deter o vilão que faz de tudo para fazer o Aranha perder a sanidade e matar. Não soa familiar? – Batman – cof- cof.
O jogo ganhou 4.7 nas reviews mundiais! QUE VERGONHA!
E assim encerramos essa saga de jogos do maior herói da Marvel, cheia de altos e baixos, mas ainda assim, memorável e linda de se jogar, proporcionando grande diversão, principalmente para os fãs. O NerdSpeaking recomenda!
Muito obrigado por ter lido, e se você é um fã do Homem-Aranha, é noiz na teia. Um grande abraço para você! Comenta e avalia, e acompanha o blog! Espero que tenham gostado! Até mais!
Thiago Magno: Desde de jovem o Thiago começou a escrever suas histórias em uma antiga máquina de escrever, guardada pelos seus pais. Desde então começou a criar várias histórias, ingressando no poderoso mundo da escrita. The ONE foi o seu primeiro livro, no qual passou três anos montando o universo. No NerdSpeaking, é o cara que escreve sobre games, HQs e livros, itens estes que já fazem parte de sua vida.Habilidades e virtudes: – Nerd – Editor – Escritor – Livros – HQs – Ator – Games – História – Roteirista – Refri de Guaraná – Filmes de ação –Game preferido: Assassin’s Creed(saga)Livro preferido: Os Heróis do OlimpoFilme preferido: Batman: The Dark KnightSérie predileta: The FlashTwitter: @ThiTheOneInstagram: ThiTheOneBook