Hey pessoas, beleza? Hoje viemos trazer o novo conto, a nova história do Thiago Magno, o @TheRarest_Uncle .Se chama The Broken Bond! Se você gostou de ler The Leaf, você certamente gostará muito deste novo conto. Vá ler!
“Eu não consigo escrever. Sinto um vazio dentro de mim, talvez um nada. Não sou o mesmo, eu não consigo mais sentir os mesmos sentimentos.
Todo dia eu peço para que a dor passe…”
Eu não consigo escrever. Sinto um vazio dentro de mim, talvez um nada. Não sou o mesmo, eu não consigo mais sentir os mesmos sentimentos.
Todo dia eu peço para que a dor passe.
É uma maldição, parece que nunca vai passar.
Puxo um pergaminho.
Você deve estar curioso sobre o que é esta história, não é?
Está é a história de um pequeno cara, que vivia em um pequeno mundo, onde ninguém o ouvia, por que tudo ao lado de fora era simplesmente igual. Ele prestou atenção a si mesmo e viu que era igual ao mundo lá fora.
Um medo tomou sua espinha.
Se ele queria ser especial? Se ele queria se achar o centro do mundo?
Não. Ele só queria ser diferente.
Então passou a construir sua própria vida.
Ele tinha tudo o que queria, ou melhor, tudo do que precisava, e diferente dos outros ele estava feliz com aquilo.
Algo o destruiu.
“Basta um dia ruim para reduzir o mais são dos homens a sanidade”
Mas ele era diferente.
Ele se quebrou, sim, como qualquer outro ao perder quem mais ama.
Ele não se corrompeu, ele simplesmente se tornou frio graças a dor e se encolhia em momentos de escuridão para chorar.
Ninguém levantava um dedo para ajudá-lo. Por que? Por que todos eram iguais.
Você pode consertar isso sozinho.
O pobre homem sentia mais dor.
Deixei minha pena de lado. Alisei minha barba branca. Levantei uma sobrancelha.
– Por que?! – Ele gritou para cima. – Por que você fez isso comigo? Por que escolheu esse destino pra mim? Por que você escreveu isso para mim?
Ele chorava.
Eu senti o que o rapaz sentia. Eu sentia sua maldição, assim como a minha.
– Eu dou quinze horas, para você “todo poderoso”, consertar a merda que fez na minha vida! Por que se você não tivesse feito nada disso, se você tivesse me ouvido quando pedi para ela voltar, se você tivesse me ajudado, eu não escolheria o que estou
prestes a escolher! Quinze horas para você fazer algo, ou farei a pior merda da minha vida!
Ele estava falando comigo?
Olhei para o pergaminho, tomei um gole de meu café e tive um vislumbre de uma ideia deveras interessante. Coloquei a pena no pergaminho e comecei a escrever.
Primeiro fiz com que tudo ao redor do rapaz ficasse azul. Para ele ver que ele era igual aos outros, e sendo azul queria que ele fosse especial, assim como os outros!
Então surgi ao seu lado, outrora ele assustou-se com minha desagradável e diferente aparência.
Como um escritor, não costumo falar muito, então decidi faze-lo ler o meu mundo.
Toquei em seu ombro e o melei com a tinta preta de minha pena, o homem azul ficou branco.
– Está me chamando para escrever com você? – Ele perguntou.
Ele viu um universo, com cores e estrelas flutuando ao seu redor.
Não tão distante de onde o homem estava havia um planeta marrom. Ele se aproximou e viu… nada.
– Esta é a terra sem vida ainda? – Ele me perguntou.
Olhou mais uma vez, e viu grandes montanhas de lixo, ruínas de cidades, tudo coberto por areia, ou sujeira.
– Como posso criar a vida? – Me perguntou novamente.
– Para criar a vida, você precisa voltar as páginas do livro, uma por uma até ver a vida voltando. – Falei e parecia compreensível para mim, mas o homem não pareceu entender.
Então voltou as páginas com alguma expectativa.
Os lixos começaram a reduzir, as ruínas começaram a formar cidades completas, a areia e pó começaram a reduzir. Oito bilhões de esqueletos foram se levantando do chão em ordens diferentes, e foram criando pele aos poucos. As árvores começaram a ficar de velhas, a mais novas e criando folhas.
Tudo ficou com vida.
– Eu… voltei no tempo? – Perguntou.
– Você voltou, ou você avançou? Isso é algo que só você pode dizer.
– Se eu voltei… Por que a terra estava daquele jeito?
– Por causa de vocês. Vocês desistiram e se encolheram de dor, quebraram os laços da humanidade, deixaram de compreender e ajudar um aos outros, se tornaram egoístas. Tudo isso destruiu vocês mesmos e sua própria casa.
– Por que me mostrar tudo isso?
– Olhe para você mesmo. Quem você está sendo? Quando está feliz não liga para quem está ao seu redor, quando está triste só pensa em si mesmo, não pede ajuda, ou muito menos oferece. Cada um tem o seu problema, isto é fato. Mas e se cada um ajudasse o outro não importa qual fosse o problema? Será que… o mundo não seria diferente? Pense bem meu caro jovem, não desista, não se encolha de dor, levante-se e não desista, ajude e faça as pessoas mudarem. Impeça que o mundo acabe desse jeito. Volte as páginas mais uma vez para depois avança-las.
Ele abaixou a cabeça diante um belo planeta terra e viu uma folha.
– Aquela folha tem sua própria história, ela pode estar contando-a para alguém agora. – Falei. – Se você mudar o mundo e as pessoas, aquela e milhões de folhas vão sobreviver.
– Mas e ela? Ela vai voltar? – Falava de sua amante, a pessoa da qual perdeu.
– Tenha a crença de que as pessoas vão te ajudar, depois passe uma leve borracha nas coisas que fez, e pinte um pouco melhor, desta vez de uma outra cor. Você pode criar sua própria pintura, pintor. Entretanto desta vez crie com outras cores além de azul.
– Faz tempo que alguém não me chama de “pintor”, do que eu era.
– Bom, estou contando com você para pintar o mundo.
Dei as costas e iria deixa-lo no seu real mundo, quando ele perguntou:
– Quem é você, velho homem?
– Eu? – Dei um sorriso por baixo da barba branca. – Eu sou só um escritor.
Então na história de Azul, o pintor, eu deixei uma última linha: Cumpri o prazo de quinze horas, e deixei o jovem criar o seu próprio caminho agora.
Ajudando-o, senti que a minha maldição havia quebrado também. Me sinto feliz. Claro, também perdoei o modo do qual ele falou comigo bem antes.
Deixei o pergaminho debaixo dos outros. Tomei um gole de café, puxei mais um pergaminho e molhei a pena. Sorri quando vi quem era.
Olha só você! Nem imaginei que estaria lendo isso sentado aí! Bom, tem algo a me pedir? Por que agora é a sua vez, para que eu te mostre algo…
Está pronto? Bom, vamos lá…
“Blue – Eiffel 65” Espero que reflita bem… por mim…
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Thiago Magno: Desde de jovem o Thiago começou a escrever suas histórias em uma antiga máquina de escrever, guardada pelos seus pais. Desde então começou a criar várias histórias, ingressando no poderoso mundo da escrita. The ONE foi o seu primeiro livro, no qual passou três anos montando o universo. No NerdSpeaking, é o cara que escreve sobre games, HQs e livros, itens estes que já fazem parte de sua vida.Habilidades e virtudes: – Nerd – Editor – Escritor – Livros – HQs – Ator – Games – História – Roteirista – Refri de Guaraná – Filmes de ação –Game preferido: Assassin’s Creed(saga)Livro preferido: Os Heróis do OlimpoFilme preferido: Batman: The Dark KnightSérie predileta: The FlashTwitter: @ThiTheOneInstagram: ThiTheOneBook