O Coringa de Todd Phillips e Joaquin Phoenix entrega uma coisa que todos os outros filmes que envolvem o universo gótico de Batman não conseguiram, ou não tiveram interesse em fazer: Uma história renovada.
Apesar de já sabermos de cor o que acontece com o palhaço do crime, Bruce Wayne e sua família, Joker consegue fugir um pouco – não muito – do lugar comum de Gotham City, e de todo drama que cerca o seu personagem, e todas as suas motivações. Coringa (2019) é um convite para conhecer um personagem que, apesar de sabermos bem quem é, não o conhecemos de perto. Por quase duas horas somos imersos num universo sólido de drama, doença e loucura na vida de um homem simples, Arthur Fleck, que tenta lidar com sua vida solitária, enquanto procura algum reconhecimento em si mesmo, através dos outros.
A quem conhece o universo, somos presenteados com uma visão mais de dentro e mais próxima do que é ser uma pessoa comum, em Gotham – Um lugar marcado pelas claras diferenças nas classes sociais. Talvez seja por isso que Joker seja um filme tão interessante; diferentemente de propostas anteriores de universos ‘Batmanienses’, não nos é entregue algo grandioso demais, ou altamente destrutivo e cheio de explosões, mas sim a vida de um homem médio, que descobre em si algo incrível, mas palpável. Coringa É um filme artístico, imprevisível, brilhante, e uma surpresa muito agradável, num universo de filmes que se torna cada vez mais eclético. O NerdSpeaking Indica!
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