Fala, meu povo! A sequencia da
terceira adaptação cinematográfica do Cabeça
de Teia estreou recentemente, e nós tivemos a oportunidade de conferir o
resultado de Homem Aranha: Longe de Casa.
A produção serve como um epílogo para a “Fase 3” do UCM, surgindo como uma
“pausa” para respirar após tantos acontecimentos bombásticos em Avengers: Endgame e, nesse quesito, Spiderman: Far from home é o “Homem-formiga
e a Vespa” de 2019. Só que, dessa vez, em maior escala.
terceira adaptação cinematográfica do Cabeça
de Teia estreou recentemente, e nós tivemos a oportunidade de conferir o
resultado de Homem Aranha: Longe de Casa.
A produção serve como um epílogo para a “Fase 3” do UCM, surgindo como uma
“pausa” para respirar após tantos acontecimentos bombásticos em Avengers: Endgame e, nesse quesito, Spiderman: Far from home é o “Homem-formiga
e a Vespa” de 2019. Só que, dessa vez, em maior escala.
A trama se passa pouco após os
eventos do quarto filme dos Heróis Mais Poderosos da Terra, mostrando Peter
Parker (Tom Holland) tentando seguir em frente após a morte de seu mentor Tony
Stark. Com o hiato de cinco anos, Parker e seus amigos procuram voltar à vida
normal no colégio, que promove uma viagem para a Europa, onde Peter pretende se
declarar para sua crush MJ (Zendaya). No entanto, o espião Nick Fury (Samuel L.
Jackson) entra no meio da história recrutando o Homem-Aranha para uma nova
equipe que inclui o Mysterio (Jake Gyllenhaal), com a missão de impedir mais
ataques de perigosas criaturas que aparentemente vieram de uma outra dimensão.
eventos do quarto filme dos Heróis Mais Poderosos da Terra, mostrando Peter
Parker (Tom Holland) tentando seguir em frente após a morte de seu mentor Tony
Stark. Com o hiato de cinco anos, Parker e seus amigos procuram voltar à vida
normal no colégio, que promove uma viagem para a Europa, onde Peter pretende se
declarar para sua crush MJ (Zendaya). No entanto, o espião Nick Fury (Samuel L.
Jackson) entra no meio da história recrutando o Homem-Aranha para uma nova
equipe que inclui o Mysterio (Jake Gyllenhaal), com a missão de impedir mais
ataques de perigosas criaturas que aparentemente vieram de uma outra dimensão.
Só de analisar a proposta da
trama, já identificamos que tudo ocorre numa escala maior ao filme anterior
(Spiderman: Homecoming), algo tradicional nas sequências, o que a Marvel tem
mostrado domínio ao conduzi-las. Aqui, a coisa não é diferente, e abre as portas para a esperada “Fase 4” do
UCM, que deve explorar bastante novos arcos para o aracnídeo, interpretado
novamente por Tom Holland, que agora parece ainda mais seguro no papel.
Enquanto no primeiro filme, tínhamos um garoto aprendendo sobre ser o “Amigão
da vizinhança”, aqui ele já possui a
responsabilidade de manter o legado do Homem de Ferro em boas mãos, ganhando
logo de cara a confiança do espectador, ao mesmo tempo em que Peter começa a
traçar seu próprio caminho. E o roteiro acrescenta um tom de humanidade à
história quando vemos que Peter Parker quer curtir as férias, procurando
distrair-se depois dos últimos acontecimentos e focar no que a viagem pode
oferecer. No entanto, quando o inesperado acontece, o Homem-Aranha já demonstra
maturidade ao encarar suas responsabilidades, sugerindo uma evolução constante
do personagem a cada filme do UCM.
trama, já identificamos que tudo ocorre numa escala maior ao filme anterior
(Spiderman: Homecoming), algo tradicional nas sequências, o que a Marvel tem
mostrado domínio ao conduzi-las. Aqui, a coisa não é diferente, e abre as portas para a esperada “Fase 4” do
UCM, que deve explorar bastante novos arcos para o aracnídeo, interpretado
novamente por Tom Holland, que agora parece ainda mais seguro no papel.
Enquanto no primeiro filme, tínhamos um garoto aprendendo sobre ser o “Amigão
da vizinhança”, aqui ele já possui a
responsabilidade de manter o legado do Homem de Ferro em boas mãos, ganhando
logo de cara a confiança do espectador, ao mesmo tempo em que Peter começa a
traçar seu próprio caminho. E o roteiro acrescenta um tom de humanidade à
história quando vemos que Peter Parker quer curtir as férias, procurando
distrair-se depois dos últimos acontecimentos e focar no que a viagem pode
oferecer. No entanto, quando o inesperado acontece, o Homem-Aranha já demonstra
maturidade ao encarar suas responsabilidades, sugerindo uma evolução constante
do personagem a cada filme do UCM.
O filme, que consegue ser bem
superior ao anterior, é bem diferente deste, que possuía uma vibe nostálgica
das comédias adolescentes da década de 1980, dando um ar mais “natural” para a
nova geração apresentada na nova franquia. Em Longe de Casa, podemos até dizer que o núcleo jovem não foi
explorado com a mesma profundidade, mas isso se torna compreensível quando nós
já conhecemos esses personagens, que aqui apesar de terem uma participação
padrão de coadjuvantes, não quer dizer que não são interessantes, pelo
contrário. Ned Leeds, por exemplo, continua bastante divertido sendo o “Nerd da
cadeira” e aqui ele ganha um par romântico, com uma trama paralela que ganha a
simpatia do público. Outro que ganha um upgrade nesse filme, apesar de aparecer
pouco, é o Happy Hogan, que aqui cria um laço com Peter, assumindo em certo
ponto um papel que o faz lembrar do que o Tio Ben representa para o herói na
história original, mesmo que seja apenas expresso em algumas atitudes.
superior ao anterior, é bem diferente deste, que possuía uma vibe nostálgica
das comédias adolescentes da década de 1980, dando um ar mais “natural” para a
nova geração apresentada na nova franquia. Em Longe de Casa, podemos até dizer que o núcleo jovem não foi
explorado com a mesma profundidade, mas isso se torna compreensível quando nós
já conhecemos esses personagens, que aqui apesar de terem uma participação
padrão de coadjuvantes, não quer dizer que não são interessantes, pelo
contrário. Ned Leeds, por exemplo, continua bastante divertido sendo o “Nerd da
cadeira” e aqui ele ganha um par romântico, com uma trama paralela que ganha a
simpatia do público. Outro que ganha um upgrade nesse filme, apesar de aparecer
pouco, é o Happy Hogan, que aqui cria um laço com Peter, assumindo em certo
ponto um papel que o faz lembrar do que o Tio Ben representa para o herói na
história original, mesmo que seja apenas expresso em algumas atitudes.
Samuel L. Jackson como Nick Fury é
outro que continua ótimo em cena, e aqui possui um desenvolvimento um tanto “diferente”
do que já foi mostrado antes. Falar mais sobre a participação dele envolve
spoilers, então vamos resumir que ele consegue dar o devido “empurrão” para que
o Homem-Aranha aprenda a desenvolver ainda mais suas habilidades. Zendaya como
MJ mostra mais carisma do que no filme anterior, com uma química incrível com
Tom Holland, garantindo cenas hilárias. Marisa Tomei como Tia May aparece
pouco, mas são aparições pontuais, possuindo uma relação com Peter que nunca
foi antes vista no cinema É bom lembrar
que, nessa versão, a personagem já descobriu a identidade secreta do sobrinho.
outro que continua ótimo em cena, e aqui possui um desenvolvimento um tanto “diferente”
do que já foi mostrado antes. Falar mais sobre a participação dele envolve
spoilers, então vamos resumir que ele consegue dar o devido “empurrão” para que
o Homem-Aranha aprenda a desenvolver ainda mais suas habilidades. Zendaya como
MJ mostra mais carisma do que no filme anterior, com uma química incrível com
Tom Holland, garantindo cenas hilárias. Marisa Tomei como Tia May aparece
pouco, mas são aparições pontuais, possuindo uma relação com Peter que nunca
foi antes vista no cinema É bom lembrar
que, nessa versão, a personagem já descobriu a identidade secreta do sobrinho.
Jake Gyllenhaal como Quentin
Beck/Mystério rouba a cena, tendo um rumo que pode até ser previsível, mas que
garante bons momentos, com ótimas sequências de tirar o fôlego. Apenas uma cena
envolvendo o personagem, por volta da segunda metade do filme, quase colocou
tudo a perder após se tornar expositiva demais, mas soube tomar as rédeas na
hora certa. Ele é o sujeito perfeito que a Marvel precisava para provocar
mudanças significativas no rumo do herói-título e, talvez, de todo o UCM.
Beck/Mystério rouba a cena, tendo um rumo que pode até ser previsível, mas que
garante bons momentos, com ótimas sequências de tirar o fôlego. Apenas uma cena
envolvendo o personagem, por volta da segunda metade do filme, quase colocou
tudo a perder após se tornar expositiva demais, mas soube tomar as rédeas na
hora certa. Ele é o sujeito perfeito que a Marvel precisava para provocar
mudanças significativas no rumo do herói-título e, talvez, de todo o UCM.
No que se refere ao ritmo, o
filme funciona de forma coerente e com a direção novamente segura de Jon Watts,
que não deixa a peteca cair. Talvez nos início a trama se mostre um pouco
lenta, mas não no sentido entediante, por conta do profissionalismo do elenco
de protagonistas e coadjuvantes, mas da metade para o final, o bicho pega! O
humor aqui também está na medida certa, equilibrando com a carga dramática, mas
nesta sequência, mais gargalhadas são garantidas, com piadas pontuais, e que
apesar de possuírem um número significativo, não compromete a história. É algo
semelhante ao que aconteceu na transição do primeiro Guardiões da Galáxia (2014) para a sua sequência, lançada em 2017. A trama está em maior escala, então a
zoeira também é elevada! Mas, que fique claro: aqui o humor é carregado mais pelos momentos e atitudes dos personagens
do que pelas referências à clássicos, presentes nas piadas do filme anterior.
filme funciona de forma coerente e com a direção novamente segura de Jon Watts,
que não deixa a peteca cair. Talvez nos início a trama se mostre um pouco
lenta, mas não no sentido entediante, por conta do profissionalismo do elenco
de protagonistas e coadjuvantes, mas da metade para o final, o bicho pega! O
humor aqui também está na medida certa, equilibrando com a carga dramática, mas
nesta sequência, mais gargalhadas são garantidas, com piadas pontuais, e que
apesar de possuírem um número significativo, não compromete a história. É algo
semelhante ao que aconteceu na transição do primeiro Guardiões da Galáxia (2014) para a sua sequência, lançada em 2017. A trama está em maior escala, então a
zoeira também é elevada! Mas, que fique claro: aqui o humor é carregado mais pelos momentos e atitudes dos personagens
do que pelas referências à clássicos, presentes nas piadas do filme anterior.
Conclusão
Portanto, Homem-Aranha: Longe de
Casa é o filme que fecha com chave de outro a Fase 3 do UCM, e também revela
outras portas para o futuro da Marvel, que se mostra bastante promissor. É provavelmente
um dos melhores filmes do Cabeça de Teia – talvez atrás apenas de Homem-Aranha
2 de Sam Raimi – e um marco no UCM. Vale lembrar: o filme tem duas cenas
pós-crédito, e elas são essenciais para se ter uma ideia do que pode vir por
aí. Sem spoilers, eu afirmo: É algo no nível do que aconteceu ao fim dos
créditos do primeiro filme do Homem de Ferro!
Casa é o filme que fecha com chave de outro a Fase 3 do UCM, e também revela
outras portas para o futuro da Marvel, que se mostra bastante promissor. É provavelmente
um dos melhores filmes do Cabeça de Teia – talvez atrás apenas de Homem-Aranha
2 de Sam Raimi – e um marco no UCM. Vale lembrar: o filme tem duas cenas
pós-crédito, e elas são essenciais para se ter uma ideia do que pode vir por
aí. Sem spoilers, eu afirmo: É algo no nível do que aconteceu ao fim dos
créditos do primeiro filme do Homem de Ferro!
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